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Aumento do consumo de bebidas alcóolicas durante o isolamento social


Homem no bar, segurando uma tulipa de cerveja na mesa de madeira
Entenda os riscos à saúde
Solidão, alteração na rotina diária, falta de convívio social ou ansiedade. Esses são alguns fatores que podem levar uma pessoa a aumentar o consumo de bebidas alcoólicas. Atitude que afeta o dia a dia e, consequentemente, a saúde.

É muito frequente que alguém que já possua predisposição a consumir muito álcool transforme a bebida em uma saída para os problemas diários, incluindo-a mais e mais em sua rotina. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou os governos para limitarem o acesso a bebidas alcoólicas enquanto persistir a pandemia.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas (Abead), houve aumento de 38% das vendas nas distribuidoras em todo o país. Além disso, outro estudo, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostrou um incremento de 28% do consumo de álcool entre os jovens.

Qual o nível de consumo aceitável?

A dra. Monica Giesta, clínica geral da Medcenter, explica que o consumo aceitável de qualquer bebida alcoólica seria de sete doses semanais para as mulheres e 14 para os homens. Cada dose seria de, aproximadamente, 200ml de vinho ou uma lata de cerveja.
Indivíduos que mantiverem esse hábito após a pandemia ou que já tinham esse costume e sofrem com o alcoolismo poderão desenvolver problemas de saúde ainda mais sérios, como a gradativa perda de memória, gastrite, cirrose e sobrecarga renal. Outra consequência que a dra. Monica aponta é a ação imunossupressora do álcool, fato que pode predispor o organismo a infecções, inclusive pelo novo coronavírus.

Qual o nível de consumo aceitável?

O dr. Célio Lacerda, clínico geral, explica que existem vários fatores que podem trazer prejuízos à saúde e causar sérias consequências ao corpo. As principais ameaças ao bem-estar do indivíduo são:
  • Alteração do comportamento, que pode gerar aumento da violência doméstica e desenvolvimento de doenças a médio e longo prazo;
  • Mudanças no metabolismo de lipídios com a elevação do depósito de gordura;
  • Depressão a médio prazo;
  • Diminuição da absorção da vitamina B1, o que contribui para a demência alcoólica;
  • Alteração hepatopancreática por cirrose hepática e pancreatite aguda/crônica;
  • Miocardiopatia alcoólica;
  • Aumento do risco de câncer na boca, na laringe e no esôfago.

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