A primavera é uma linda estação para apreciar a paisagem que fica mais bonita com as flores que desabrocham, mas para quem tem alergia é o início de um período de crises em razão da grande quantidade de pólen no ar. A alergia é a resposta que o sistema imunológico dá para possíveis ameaças e invasores. Muitos tipos de alergia têm origem genética e, normalmente, dependem da exposição do indivíduo a certos reagentes, que podem ser animais, alimentos, insetos e o próprio pólen.

“Os pólens são alérgenos que podem induzir uma reação alérgica, e seus sintomas –rinite, conjuntivite, urticárias e até crise de asma – são os principais problemas que aparecem nesse período. De acordo com suas características, as alergias podem ser identificadas como sazonais, pois os sintomas só surgem em um período específico do ano, como acontece na primavera”, explica a dra. Vanessa Freire, pneumopediatra da Medcenter.

Os sintomas principais dessa condição são: tosse seca; coriza; coceira nos olhos e no nariz; espirro; vermelhidão na pele e garganta seca, condições que se intensificam à noite. Segundo a dra. Vanessa Freire: “A principal diferença entre a alergia respiratória e a Covid-19 é a presença de febre, pois é importante destacar que as alergias respiratórias geralmente não causam febre, diferente da infecção pelo Sars-CoV-2 que, normalmente, apresenta esse sintoma.”

Essas reações exageradas do sistema imunológico que provocam os sintomas das alergias não devem causar, por exemplo:

• dores no corpo;
• calafrios;
• perda do paladar;
• febre.

Mas para combater o quadro incômodo que esse tipo de alergia traz, existem alguns cuidados básicos no dia a dia que podem ajudar:

• lavar o nariz com soro fisiológico;
• evitar deixar as janelas abertas no período da manhã e no final da tarde, pois é nesses momentos que há maior incidência de vento, o que pode trazer mais pólen e prejudicar as pessoas alérgicas;
• não frequentar lugares com jardins ou com muito vento;
• usar óculos de sol também protege os olhos do pólen.

Normalmente, os pacientes com esse quadro alérgico não precisam fazer uso de medicamentos para controlar os sintomas, mas é importante ficar atento aos sinais e fazer um acompanhamento médico para indicar a abordagem terapêutica mais adequada de acordo com a severidade do desconforto.