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Estímulos cognitivos combatem esquecimento e retardam perda de memória


Cuidados na terceira idade

O Clube da Memória usa atividades para estimular o cérebro dos pacientes

Apesar de ser um sintoma muito ligado ao Alzheimer, a perda da memória pode ter muitas origens, incluindo depressão, estresse, carência de vitaminas, traumatismo craniano, perfuração por arma de fogo (PAF) na região da cabeça e acidente vascular. Presente também na terceira idade, a perda de memória vai, aos poucos, apagando informações recentes e promovendo esquecimentos que afetam o dia a dia de uma pessoa. A estimulação da região cerebral, por meio de jogos e atividades, pode retardar o progresso do Alzheimer em estágios iniciais da doença e acelerar a recuperação em alguns casos de traumatismo.

Por acreditar na importância da estimulação cerebral como parte efetiva do tratamento, a disponibiliza para o público o Clube da Memória.

Segundo Celma de Albuquerque Marcelino, neuropsicóloga da Medcenter, o cérebro precisa ser estimulado durante toda a vida e receber a mesma importância que o restante do corpo. Isso porque, desde o nascimento, existe um processo de perda constante de neurônios que só é reduzido por meio de estímulos mentais que fazem parte do desenvolvimento humano, como aprender um idioma e conhecer rotas e caminhos no bairro. Quanto mais o cérebro for estimulado, mais sinapses são criadas e novas redes neurais são estabelecidas.

“As pessoas costumam confundir esquecimento, lembrança tardia e perda de memória, mas esses três estágios fazem parte de um mesmo processo. O esquecimento – que é normal, já que nem toda informação é armazenada – pode dar origem às lembranças tardias. De forma geral, o fato de haver lembrança significa que a pessoa tem consciência e busca estratégias para lembrar. As lembranças tardias podem ser apenas um declínio normal do envelhecimento, mas é o momento ideal para se prevenir e aumentar a atividade cerebral. Mas se esses fatores estão afetando a rotina e se a própria pessoa desconhece essas dificuldades, ou seja, ela esquece que esqueceu algo, passa a ser considerado perda de memória”, explica Celma.


Ouça abaixo A ENTREVISTA completa da DRA. CELMA DE ALBUQUERQUE Marcelino sobre o assunto:

E é aí que entra o Clube da Memória.

Criado pelo time de psicólogos e neuropsicólogos da Medcenter, o Clube da Memória reúne diversos pacientes vítimas de doenças que afetaram sua capacidade cerebral e pessoas na terceira idade para que, juntos, estimulem o cérebro por intermédio de diversas atividades cognitivas ativas e funcionais, que trabalham a atenção, a concentração, o raciocínio, a linguagem e a memória. Os encontros serão semanais e em grupo, com um número limitado de pessoas.

“Uma coisa que buscamos no Clube da Memória é o desapego ao acerto. Muitas pessoas chegam com medo de mostrar aos outros que não conseguem se lembrar das coisas ou que são mais lentos para acompanhar as atividades. Elas têm vergonha de errar, mas mostramos que o essencial não é o acerto, mas as várias tentativas de realizar as tarefas. Aos poucos, esses desafios mentais vão melhorando a performance do cérebro. E o mais importante é que esse progresso é feito em grupo”, afirma a neuropsicóloga.


Segundo a especialista, cuidar da saúde do cérebro é tão importante quanto cuidar da alimentação e da saúde do corpo e praticar exercícios físicos e deve ser feito da forma mais precoce possível. Nesse caso, a prevenção faz-se importante para que corpo e mente sigam saudáveis lado a lado.



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