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Covid longa e síndrome pós-Covid


Covid longa e síndrome pós-Covid
Mesmo pacientes com sintomas leves de Covid-19 devem ficar atentos às versões longas da doença
Conforme os altos e baixos da pandemia, a comunidade médica vem fazendo, a cada dia, mais descobertas sobre como a Covid-19 se comporta. E como ela é uma doença viral, acaba afetando o organismo como um todo e pode se desenvolver de forma leve, moderada, grave ou crítica. O que vem chamando a atenção dos especialistas, contudo, são os casos em que os sintomas acabam se estendendo após o período de incubação do vírus no corpo do paciente, que são denominados “síndrome pós-Covid” ou “Covid longa”.
Essa é uma condição que não atinge apenas os pacientes que desenvolveram a forma grave da patologia, mas, sim, todos aqueles que contraíram o vírus mesmo que na versão leve, segundo a dra. Monica Giesta, clínica geral na Medcenter. “A maioria dos pacientes deve apresentar um quadro de melhora dos sintomas causados pela infecção pelo novo coronavírus. Existe um número significativo de pacientes que permanecem com sintomas duradouros, que podem variar em quadros de melhora e piora”, afirma a especialista.
Esses sintomas duradouros podem incluir:
  • fadiga;
  • insônia;
  • falta de concentração;
  • perda de olfato e paladar;
  • tosse;
  • dores corporais;
  • falta de ar;
  • queda de cabelo;
  • cansaço;
  • palpitações cardíacas.
Identificar o quanto antes se o paciente está com a síndrome pós-Covid ainda não é possível, pois não existe um teste específico, e o diagnóstico é feito com base no descarte de outras doenças. “Ainda não se sabe o que causa essa extensão de sintomas, por isso sua identificação acaba seguindo um caminho mais longe até o diagnóstico final”, explica a clínica geral.
O que deve ser feito caso os sintomas persistam? A dra. Monica afirma que o primeiro passo para conseguir levar uma vida mais tranquila é a prática de exercícios físicos. “Deixar o sedentarismo de lado e procurar fazer exercícios físicos é fundamental para uma boa recuperação. E, claro, uma alimentação de qualidade também é capaz de ajudar. Cada necessidade deve ser discutida individualmente, mas a orientação é que o paciente sempre respeite seus limites.”
Qual é a faixa etária mais afetada?

“Não é possível definir uma faixa etária mais predisposta à condição que outra, pois jovens, adultos e idosos estão propensos a desenvolver a Covid longa, à exceção das crianças, que, segundo estimativas iniciais, têm menos chances de ter a enfermidade. O que se sabe é que as pessoas com o ciclo vacinal em dia são as que têm menos possibilidades de ter os quadros mais longos”, finaliza a dra. Monica.
O tratamento hoje é feito com base nos sintomas apresentados. Ainda não foi identificado um medicamento eficaz para pacientes nessas condições, mas é importante reafirmar que estudos estão sendo feitos para identificar a melhor forma de tratar e melhorar a qualidade de vida das pessoas que permanecem com a Covid longa.

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