Não se exercitar contribui para a elevação crônica da pressão, que pode agredir vários órgãos
A hipertensão arterial – também conhecida como pressão alta – é um dos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. No Brasil, boa parte da população sofre da doença, embora muitos ignorem que são portadores da condição. Isso porque a evolução da patologia é, muitas vezes, lenta e silenciosa.
Mas o que é a hipertensão arterial? É uma doença crônica na qual há a elevação persistente dos níveis de pressão sanguínea nas artérias. Normalmente é diagnosticada quando a pressão fica constantemente acima de 14/9 e é considerada grave quando acima de 18/12.
“Predisposição genética, consumo excessivo de sal e açúcares, tabagismo, obesidade e sedentarismo são alguns agentes facilitadores. Não se exercitar pode contribuir para a elevação crônica da pressão, o que é deletério para vários órgãos, como coração, rins, cérebro e até mesmo os olhos”, explica a dra. Juliana Marçal, cardiologista da Medcenter.
O exercício físico surge como ótima tática para prevenir ou controlar a hipertensão. Vale um destaque maior para os aeróbicos, que estimulam o condicionamento físico, promovendo melhor fluxo sanguíneo. Para aqueles que não conseguem frequentar a academia, é importante criar uma rotina que aumente a frequência de exercícios diários.
Separamos algumas atividades para incluir no dia a dia:
- caminhar
- dançar
- nadar
- andar de bicicleta
- subir escadas
Segundo a dra. Juliana Marçal, “os pacientes hipertensos, desde que bem controlados, podem e devem fazer atividades físicas diariamente. O exercício físico faz parte do tratamento, assim como os comprimidos, sendo importante lembrar a relevância da avaliação e do acompanhamento de um especialista”.
A melhor maneira é iniciar a rotina de exercícios físicos é aos poucos, respeitando seus limites. A dra. Juliana Marçal alerta: “Sentir dor ou queimação no peito, falta de ar, batimentos cardíacos anormais ou sensação de desmaio é importante sinal de alerta. Diante de sintomas como esses, deve-se suspender as atividades físicas até que um médico seja consultado.”
