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Como evitar a obesidade infantil?


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De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de crianças com sobrepeso ou obesas vem aumentando. A projeção é que, em 2025, haja 75 milhões de crianças no mundo nessas condições, caso nada seja feito. No Brasil, cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem com a obesidade e, destes, oito em cada dez continuam obesos na fase adulta.
A obesidade infantil se caracteriza quando o peso ultrapassa 15% do peso médio correspondente à idade. Isso não representa apenas um problema estético, já que o excesso de peso contribui para o surgimento de vários distúrbios de saúde, como explica a dra. Andrea Gutman, pediatra da Medcenter Copacabana: “A questão principal é que o ganho excessivo de peso aumenta a chance de a criança desenvolver disfunções de saúde graves, como diabetes, pressão alta, dificuldade respiratória, distúrbios do sono, colesterol alto ou problemas no fígado, por exemplo, e já muito cedo”, afirma a médica.
A principal causa da obesidade infantil é ambiental, ou seja, fruto de uma alimentação inadequada e da falta de atividade física regular. O fator da hereditariedade é também um agravante, no entanto, só será impactante se o ambiente permitir.
"E por isso essa fase de crescimento é uma época tão importante para que os pais fiquem atentos ao desenvolvimento emocional e orgânico dos filhos. As brincadeiras diárias e em grupo são muito positivas sob o ponto de vista físico e emocional, pois incentivar essas atividades promove maior socialização e a manutenção de uma condição física saudável", explica a dra. Andrea Gutman.
Além do sedentarismo, também podem compor a lista dos comportamentos que estimulam o ganho de peso: o consumo exagerado de alimentos ricos em gordura, distúrbios hormonais e doenças genéticas, além do histórico familiar de obesidade.
Quanto ao tratamento da criança obesa, pelo fato de ser demorado, requer a participação de toda a família, para incentivá-la com os novos hábitos saudáveis. Busque a orientação de um pediatra e de um nutricionista. A diretriz nutricional deve ser diferenciada, e o ideal é que a nova dieta seja prazerosa e seja implantada aos poucos, sem radicalismos. De modo geral, a mudança será na alimentação e no aumento da prática de atividades físicas; raramente remédios serão usados. Com a ajuda desses profissionais, da reavaliação dos hábitos antigos e da implantação das novas práticas, a criança alcançará um estilo de vida mais saudável.
Apesar de cada família ter hábitos diferenciados, confira algumas dicas que podem contribuir para a prevenção ou até o tratamento da obesidade infantil.
• Incentive seu filho a comer frutas e vegetais diariamente

Uma excelente forma de prevenir problemas de obesidade é cuidar desde cedo dos hábitos alimentares das crianças. Estimule o consumo de alimentos ricos em fibras, como folhas, legumes e frutas, por exemplo.
• Evite comidas e bebidas muito doces

Como as crianças são atraídas por doces, evite bebidas e comidas com muita quantidade de açúcar. E também não estimule a premiação por bom comportamento com doces – por exemplo, após comer toda a refeição ou em outras situações.
• Incentive a prática de atividades físicas regulares

Encoraje seu filho a brincar ao ar livre e em grupos – ele não foi criado para ficar em frente à TV ou ao computador! Acostume a criança a realizar as refeições à mesa e com a televisão desligada, pois ela poderá ingerir mais alimentos do que realmente precisa se estiver entretida com outros assuntos.

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