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Doença renal crônica: saiba tudo sobre a condição


arte visual de um grupo de pessoas com destaque na data 11 de março, dia do Rim
Sintomas silenciosos nos estágios iniciais podem dificultar o diagnóstico
A campanha anual do Dia Mundial do Rim, que tem o objetivo de alertar a população sobre a doença renal crônica (DRC) – condição que atinge, em sua fase avançada, cerca de 135 mil brasileiros que fazem algum tipo de diálise, além de cerca de outros 40 mil transplantados – é celebrada hoje. Apesar disso, para muitos, essa doença ainda é desconhecida. Portanto, entender suas causas, sintomas e tratamentos é fundamental para o cuidado com a saúde.

Entendendo a doença

A doença renal crônica (DRC), também conhecida como insuficiência renal crônica, consiste na diminuição da função renal por um período superior a três meses com alterações estruturais que podem comprometer os rins.
Esses órgãos são os responsáveis por preservar o equilíbrio do meio interno do organismo, mantendo as substâncias que precisam ser conservadas, eliminando as não desejáveis e controlando o excesso ou falta de água.

Como identificar os sinais?

O Dr. Gabriel Campos, urologista da Medcenter, afirma que, nos estágios iniciais, a DRC pode ser assintomática. “A perda do funcionamento dos rins, normalmente, demora meses e anos para ocorrer, podendo ser um processo tão lento que os sintomas não aparecem até que os rins estejam muito debilitados.”
Os primeiros sintomas da DRC incluem:
  • mal-estar;
  • fadiga;
  • falta de ar;
  • cansaço;
  • dores de cabeça;
  • perda de peso;
  • perda de apetite;
  • náuseas;
  • vômitos;
  • coceira.
“As principais doenças que provocam a DRC são diabetes mellitus e hipertensão arterial. Outros sintomas que podem aparecer são impotência, diminuição do interesse sexual e interrupção do ciclo menstrual”, acrescenta o médico.

Existe tratamento para a doença?

Quando a doença já está em estágio avançado, os rins entram num processo de falência funcional. Dessa forma, o tratamento envolve a substituição da função renal, que consiste em três modalidades: a hemodiálise, a diálise peritoneal e o transplante renal.
“O ideal é que o paciente receba acompanhamento prévio com nefrologista, seja informado sobre essas modalidades e decida qual vai fazer. Se ele tiver um doador vivo compatível, poderá ser preparado logo para o transplante renal, que é a melhor forma de terapia, sem necessidade de fazer diálise.” “Caso não tenha doador vivo, ele pode escolher entre a hemodiálise e a diálise peritoneal. Na primeira, o sangue passa por um dialisador, que fará as trocas necessárias para garantir sua sobrevida com qualidade. Na outra, é implantado um cateter entre as alças intestinais. O ‘dialisador’, então, será o próprio tecido que reveste internamente as alças intestinais e a barriga, chamado de peritônio”, explica o especialista.

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